
Não quero ser o cravo no teu vaso
nem os acasos de teus casos quero ser.
A mim me basta ser o vaso sem o cravo
com água pura para dar-te de beber...
Não quero ser a noite nos teus olhos
nem os luares que se acendem para ti.
A mim me basta ser a estrela que perdeste
quando em mim mesmo, por teus olhos, me perdi...
Não quero ser o dedo nos teus lábios
nem o silêncio em tua alma quero ser.
A mim me basta ser um nome em tua boca
quando a memória de meu nome te doer...
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